PRIMEIRO TEMPO
Começou com dois chapéus de Messi e terminou com um gol de Neymar. Uma eficiência cruel do Brasil contra uma Argentina esforçada, determinada, mas carente de velocidade e definição. Enquanto Di Maria nem foi notado em campo, Coutinho saiu da direita para a esquerda, deixou para trás um Mascherano que parece ter deixado o ímpeto em Barcelona, e fez um golaço, parecido com os que tem marcado no Liverpool. No fim, Neymar recebeu de Jesus e, livre, com espaço, deslocou Romero.
SEGUNDO TEMPO
Edgardo Bauza voltou com Aguero no lugar de Enzo Pérez, e quem o viu no São Paulo pensou: quando ele está perdendo, coloca um atacante e tira um meia, a tendência é tomar mais. Quando Paulinho driblou Romero e bateu para o gol vazio, a Argentina escapou graças à leitura de jogo de Zabaleta, que salvou quase na linha. Mas Paulinho insistiu e fez o gol merecido. Ele, que ajudou Fernandinho no combate a Messi, apareceu de novo na área e completou para o gol. Daí para frente o estádio virou baile de carnaval. Em campo com Neymar e nas arquibancadas eufóricas. O Brasil afundou seu rival e elevou às alturas seu ego.
Por Alexandre Lozetti e Edgard Maciel de Sá
Belo Horizonte - Do G1
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