Carlos Doberto Cabral Silva, conhecido como “Playboy”, investigado pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) foi preso em Recife com material suficiente para ser usado em aproximadamente 400 explosões. Ele é investigado por ter participado de roubos e explosões em agências bancárias no Rio Grande do Norte. No ano de 2014 ele foi preso com R$ 131 mil roubados do Banco do Brasil, localizado à avenida Roberto Freire.
Na última quarta-feira (17), a Deicor recebeu a informação de que Carlos Doberto tinha sido preso em flagrante pela Polícia Militar pernambucana com dois carros roubados que estavam com placas adulteradas e com veículo blindado. No momento da prisão, ele usava uma identidade falsa com o nome de Rômulo da Silva Miranda. Diante da prisão dele em Pernambuco, uma equipe da Deicor foi até Recife, nesta quinta-feira (16), e conseguiu localizar com apoio de policiais civis da Defur da Polícia Civil de Pernambuco um espaço onde Carlos Doberto estava armazenando material que seria utilizado em explosões e roubos a bancos. Os policiais descobriram que ele tinha alugado um espaço em galpão de armazenamento, localizado no bairro de Boa Viagem, para esconder todo o material criminoso.
No local os policiais apreenderam um fuzil calibre 556, que estava embalado; 343 espoletas; tubos de metalon; estopins; 40 cordéis detonantes; bloqueadores de sinal GPS e oxigênio. De acordo com a Deicor o material poderia ser usado em um curto espaço de tempo. Os objetos apreendidos em Recife passarão por uma perícia com o intuito de identificar a relação com outros crimes.
Roubo ao Banco do Brasil em Natal no dia 05 de abril de 2014, uma ação da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur) recuperou R$ 131 mil dos R$ 200 mil que haviam sido roubados da agência do Banco do Brasil, localizada à avenida Engenheiro Roberto Freire, no bairro Ponta Negra, na zona Sul de Natal. O dinheiro estava com Carlos Roberto Cabral Silva, que foi preso na Vila de Ponta Negra. Com ele, os policiais também apreenderam uma identidade falsa, uma cédula falsificada no valor de R$ 100 e máquinas para confecção de cartões de crédito.
Fonte: Ocâmara
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