A Polícia Civil prendeu uma estelionatária na manhã de domingo (5/3). Cristiane de Jesus Santos, 49 anos, já havia sido investigada em nove inquéritos policiais. Em um dos golpes, a mulher prometia emprego para as vítimas, em troca, eles entregavam cópia de documentos e pagavam quantias em dinheiro. Com os dados, a criminosa abria contas bancárias e efetuava empréstimos. Atualmente, se encontrava em regime semiaberto de cumprimento de pena, devido a uma condenação pelo mesmo crime.
Quando recebia autorização para sair do presídio, Cristiane, ao invés de trabalhar, aproveitava para praticar novos golpes. Conforme apurado, ela atuava da seguinte maneira: ora ela se apresentava como servidora do Ministério de Relações Exteriores, dizendo para as vítimas que conseguiria vagas de emprego para elas. Entretanto, para que isso fosse possível as vítimas deveriam-lhe entregar cópias de seus documentos pessoais e pagar determinadas quantias em dinheiro.
A autora também dizia ser servidora de um órgão vinculado a Receita Federal e afirmava possuir facilidades para aquisição de lotes de bens a serem leiloados. Para participar dos leilões, a autora do crime pedia cópias dos documentos pessoais das vítimas e os valores dos supostos pagamentos dos lotes a serem leiloados. Segundo informações da Polícia Civil, acredita-se que além de lesar as vítimas com os pagamentos efetuados, a autora utilizava dos dados pessoais delas para praticar novas fraudes, como abrir contas bancárias, efetuar empréstimos e financiamentos.
Na busca realizada hoje, foram encontradas diversas carteiras de identidade falsas, objetos para a falsificação de documentos, cópias de documentos de terceiros, documentos bancários em nome de terceiros, além da quantia de R$ 4.700 em espécie. Conforme apurado pela PCDF, nos últimos quatro meses, com os golpes praticados, a autora lucrou aproximadamente de R$ 20.000. Após a prisão, autora foi recolhida para a carceragem da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP).
O golpe era aplicado nos arredores de Brasília, Distrito Federal, mas segundo a polícia, é uma prática rotineira este crime em vários lugares do país, muda os autores, mas a configuração é a mesma.
CORREIO BRAZILIENSE
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