Empresa paranaense começa a vender carros elétricos com preço de ‘popular’ - O IRREVERENTE

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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Empresa paranaense começa a vender carros elétricos com preço de ‘popular’



A tecnologia elétrica automotiva ainda engatinha no Brasil. No mercado, apenas BMW i3 é movido com 100% de energia limpa. Os demais modelos disponíveis combinam eletricidade e motor a combustão, chamados assim de híbridos. É caso do BMW i8, Toyota Prius, Lexus CT200h, Ford Fusion Hybrid e Mitsubishi Outlander PHEV.

Mas agora o i3 terá a companhia de outros dois representantes conectados na tomada: o e.coTech2 e o e.coTech4. Os nomes soam estranhos mesmo para quem acompanha os movimentos da indústria automotiva. Trata-se de veículos feitos na China e que têm como porta de entrada no Brasil uma empresa paranaense, de Pinhais, na Grande Curitiba.

A Hitech Electric (www.hitech-e.com.br) começa a vender os veículos por valores bastantes chamativos para um automóvel elétrico: R$ 44.890 (e.coTech2) e R$ 49.890 (e.coTech4). A dupla não chega só. Há ainda dois modelos de caminhão leve elétrico, o e.coCargo (R$ 56.990) e o e.coTruck (R$ 59.990).

Os modelos são desenvolvidos pelo grupo Aoxin New Energy, uma estatal que é a principal fornecedora de caminhões da China.

As novidades estarão no showroom de revendedores em algumas cidades do Brasil, como Curitiba, Cascavel e São Paulo, a partir da primeira semana de julho de 2017. Por enquanto, as vendas ocorrem apenas para B2B (empresas). “Ainda estamos credenciando revendedores, com a ideia de ampliar os braços para outros estados”, diz Rodrigo Contin, 34 anos, fundador do negócio em 2016.

Pelas fotos fica claro que a intenção do empresa não é competir com i3 ou os híbridos citados acima. O visual não é um convite ao consumidor para entrar neste universo sem emissão de gases poluentes.

Por isso, o empresário aposta que a demanda virá de quem já entende os benefícios e a economia de um veículo elétrico no uso urbano e, principalmente, em locais fechados, como condomínios, instalações industriais, clubes, hotéis, prefeituras e parques.

“É um design exótico, que foge do perfil tradicional, mas que tem tido uma aceitação muito grande dos clientes. Além disso, é possível personalizar os veículos em diferentes cores e plotagens”, ressalta o empresário.

Segundo Contin, a Hitech Electric tem a vantagem de ser a primeira empresa brasileira a investir em carros elétricos para o grande público - com exceção das próprias montadoras. Para ele, será um enorme desafio abrir este mercado e torná-lo viável. “É um negócio de 15 anos, para a próxima década. Quando o segmento for uma realidade por aqui, já estaremos preparados, diz o curitibano.

A prefeitura de Curitiba e a Itaipu Binacional fizeram uma parceria com a Renault e utilizam o quadriciclo elétrico Twizy em ações internas. Recentemente a seguradora Porto Seguro adquiriu 16 unidades do modelo para atendimentos a sinistros pelas ruas de São Paulo.
Gasto de R$ 4,50 por recarga

Os carros da Hitech são de baixa performance, com velocidade máxima entre 50 e 60 km/h. A autonomia alcança 120 km rodando com média de 35 km/h. Há a opção de modelos com duas ou quatro portas, para levar dois ou quatro passageiros.
O veículo é movido com dois tipos de baterias: a de gel (comuns em carros a combustão), que tem uma vida útil de 74 mil km, e a de íons de lítio, que encarece os modelos em R$ 12 mil, porém seu ciclo de recargas dura 180 mil km.
A recarga da gel demora pelo menos 6 horas, enquanto a da íon-lítio é feita em apenas 30 minutos.

No Paraná, o custo o reabastecimento elétrico é de R$ 4,50 (referência Curitiba) e pode ser em qualquer tomada comum - os veículos são bivolt.
Até o fim do ano, a startup de Pinhais pretende trazer o modelo e-go, que será capaz de rodar por 350 km com uma recarga e atingir 140 km/h.

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