A Câmara dos Vereadores de Alto do Rodrigues aprovou na manhã desta quarta-feira(16), um requerimento para que a imagem de Nossa Senhora Aparecida continue entronizada no centro da praça Joaquim Rodrigues.
O requerimento de autoria do vereador Renan Melo (PSD) pedia dispensa dos pareceres de comissões técnicas e foi aprovado por oito dos nove vereadores da Casa
A intenção do vereador é que a estátua que por sinal foi uma doação da Arquidiocese de Natal, para a Paroquia Nossa Senhora do Rosário em nosso município, permaneça instalada na praça Joaquim Rodrigues, com as condições da referida imagem passar a ser um monumento público, não podendo qualquer pessoa fazer uso da retirada do local sem o consentimento do Legislativo. Pois assim fazendo sofrerá as consequenciais graves conforme a Lei Federal.
Sabendo disso uma representação de igrejas evangélicas em Alto do Rodrigues, estiveram no local para protestarem contra a Lei imposta pelos vereadores.
O vereador Zé Pedro (DEM), saiu em defesa dos evangélicos contra a aprovação do PL 577/2017 que autoriza a permanência da imagem na praça, porém sem sucessos.
Zé Pedro ainda pediu vista no projeto para que seja analisada com paciência, mas mesmo assim por maioria o Projeto de Lei passou com 08 votos contra 01. "A imagem será instalada em um órgão público onde já há uma estátua, não quero aqui desmerecer a atitude do vereador, mas acredito que esta imagem deveria ser colocada em um outro local, ou seja, pedirmos aqui um Projeto onde a prefeitura pudesse doar um outro local reservado somente o monumento. Então meu protesto é somente na questão da praça, que eu não acho a ideia legal da imagem permanecer na praça Joaquim Rodrigues, já que lá já existe a estátua do fundador de nosso município" disse o vereador Zé Pedro.
Já os evangélicos que estiveram presentes a sessão, disseram não concordarem com a atitude dos vereadores em permanecer com outra imagem na Praça Joaquim Rodrigues, visto que já há uma imagem enorme de Nossa Senhora Aparecida de frente a paróquia. Alguns prometeram procurar o Ministério Público para rever a situação.
Fonte: Luciano Seixas
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