O irmão do nº1 e nº2 da facção PCC no Rio Grande do Norte foi executado a tiros ontem a noite, 08 de agosto, na comunidade do Mosquito, em Natal. Francisco Rodrigues da Silva era irmão de Joel Rodrigues da Silva(Joel do Mosquito - encontrado morto em 2015) e de Eduardo Rodrigues (O Eduardinho - morto a tiros na estrada de acesso à cidade de Extremoz, no RN).
De acordo com um policial do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que não quis se identificar, pessoas que presenciaram o crime disseram que dois homens se aproximaram de Francisco em uma moto e atiraram contra ele, que morreu no local. “Aqui ninguém fala mais nada”, afirma o policial. Contudo ele diz que o assassinato tem a ver com a disputa entre as organizações criminosas.
Um dos irmãos de Francisco, Joel Rodrigues da Silva, o Joel do Mosquito, foi preso em 2015 durante a Operação Citronela, deflagrada pelo Ministério Público. Em outubro do mesmo ano, quando estava preso no Presídio Provisório Raimundo Nonato Fernandes, na Zona Norte de Natal, foi morto dentro da cela.
Irmão de Joel e Francisco, Eduardinho cumpria pena em regime de prisão domiciliar desde janeiro, e era tido como um dos chefes de uma facção criminosa que disputa o controle do tráfico no Rio Grande do Norte. Joel também era vinculado à mesma organização.
Na denúncia Operação Citronela, o MP indicava que Francisco Rodrigues da Silva, Eduardinho e um outro irmão gerenciavam o negócio do tráfico de entorpecentes que, à época, era comandado por Joel.
Em novembro de 2016 Francisco foi preso com maconha e crack em uma ação realizada pela PM na Comunidade do Mosquito. Na delegacia, ele negou ser o dono da droga e também que afirmou não ter qualquer ligação com o negócio ilegal do irmão falecido. Na ocasião Francisco cumpria pena em regime semiaberto.
Citronela
Eduardo Rodrigues havia sido preso em setembro de 2015 durante a operação Citronela, deflagrada pelo Ministério Público. Joel Rodrigues da Silva, o Joel do Mosquito, também foi preso na ação. Outros 23 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. “Ao longo da investigação ficou comprovado que os criminosos eram responsáveis pela gestão de um elevado patrimônio, avaliado em mais de R$ 2 milhões, composto por automóveis de luxo, apartamentos, terrenos em condomínios de praias e em outros locais de alta valorização imobiliária, uma empresa de construção civil, dois salões de beleza e cafeteria em área nobre da capital”, afirmou o MP.
G1RN
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