A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira (4) uma megaoperação de combate ao tráfico internacional de drogas.
A Operação Brabo reúne 820 agentes policiais, que cumprem 120 mandados de prisão preventiva, sete de prisão temporária e 190 de busca e apreensão. São alvos cidades de cinco Estados além do Distrito Federal: São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
A operação surgiu da parceria entre a PF e a agência norte-americana de combate ao tráfico de drogas, a DEA. Diferentes quadrilhas se juntavam no Brasil e na Europa para realizar o negócio.
As investigações surgiram de cinco apreensões de cargas de cocaína que partiram do porto de Santos entre agosto de 2015 e julho de 2016. Três delas foram flagradas ainda no Brasil e duas, em um porto da Rússia. As remessas totalizavam 2,1 toneladas.
Vinda de países produtores, a cocaína era armazenada em diversos pontos da cidade de São Paulo antes de passar por Santos para ir de navio ao continente europeu.
Durante o inquérito, a PF fez 14 apreensões de cocaína nos portos de Santos (SP), Salvador (BA) e Itajaí (SC). Autoridades dos portos de Antuérpia (Bélgica), Shibori (Inglaterra), Gioia Tauro (Itália) e Valencia (Espanha) foram alertadas de carregamentos que não foram interceptados a tempo no Brasil.Segundo a polícia, o total de apreensões totalizou 5,9 toneladas de cocaína pura. O nome Operação Brabo refere-se à lenda de um soldado romano que teria livrado de um gigante inimigo os habitantes da região do rio Escalda, onde hoje está a Antuérpia, na Bélgica (um dos portos receptores da droga). O soldado Brabo jogou a mão do gigante no rio. A história dá nome à cidade belga.
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