Na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Civil e o Ministério Público deflagraram na Grande Natal e em cidades do interior, a Operação Queijo Suíço que cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de condução coercitiva contra servidores do Sistema Penitenciário do Estado e contra outros suspeitos que são investigados pela realização de crimes realizados dentro de presídios.
Foram conduzidos coercitivamente para prestar informações 15 agentes penitenciários, três esposas dos agentes penitenciários e um ex-policial civil, que hoje é advogado. Um dos suspeitos foi preso em flagrante, pois estava com uma arma de fogo. Porém, ainda não podemos divulgar os nomes dos envolvidos, somente ao final do inquérito e após a denúncia que será oferecida pelo Ministério Público à Justiça”, detalhou o Delegado-Geral da Polícia Civil, Correia Júnior.
A operação, que investiga crimes de corrupção, facilitação de fugas, introdução de objetos ilícitos em presídios, lavagem de capital, associação criminosa e falsidade ideológica, foi realizada pelo Núcleo Especial de Investigação Criminal (NEIC) e pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, com apoio técnico do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Norte e com suporte da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED). “No momento, estamos na fase de produção de provas para individualizar qual foi a conduta criminosa de cada suspeito. Nós, do Ministério Público não podemos compactuar com a corrupção dentro de presídios”, afirmou o promotor de Justiça e coordenador do GAECO, Fausto França.
As investigações foram iniciadas após a rebelião ocorrida no presídio de Alcaçuz em janeiro de 2017. Na época, presos de facões rivais entraram em confronto e havia a suspeita de facilitação de introdução de armas e celulares no interior da unidade prisional. No decorrer das investigações ficou evidenciado a existência servidores do sistema penitenciário agindo em conjunto ou isoladamente em condutas criminosas com a participação de advogados, sendo identificado movimentações bancárias vultosos e incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados a Receita Federal.
“Desde a época da rebelião, a Polícia Civil já havia formado uma comissão para investigar os crimes e com o apoio do Ministério Público, fomos avançando nas investigações. Agora, estamos trabalhando para finalizar o inquérito e punir todos os envolvidos pelos crimes e que os servidores públicos sejam punidos exemplarmente”, asseverou o coordenador de operações especiais da SESED, o delegado Clayton Pinho. A denominação da operação “Queijo Suíço” é uma analogia às inúmeras fugas de presos ocorridas no Presídio Estadual de Alcaçuz no qual aqueles abriam diversos buracos cavando túneis para o exterior do presídio deixando o solo com aparência de um “Queijo Suíço”.
Foram conduzidos coercitivamente para prestar informações 15 agentes penitenciários, três esposas dos agentes penitenciários e um ex-policial civil, que hoje é advogado. Um dos suspeitos foi preso em flagrante, pois estava com uma arma de fogo. Porém, ainda não podemos divulgar os nomes dos envolvidos, somente ao final do inquérito e após a denúncia que será oferecida pelo Ministério Público à Justiça”, detalhou o Delegado-Geral da Polícia Civil, Correia Júnior.
A operação, que investiga crimes de corrupção, facilitação de fugas, introdução de objetos ilícitos em presídios, lavagem de capital, associação criminosa e falsidade ideológica, foi realizada pelo Núcleo Especial de Investigação Criminal (NEIC) e pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, com apoio técnico do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Norte e com suporte da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED). “No momento, estamos na fase de produção de provas para individualizar qual foi a conduta criminosa de cada suspeito. Nós, do Ministério Público não podemos compactuar com a corrupção dentro de presídios”, afirmou o promotor de Justiça e coordenador do GAECO, Fausto França.
As investigações foram iniciadas após a rebelião ocorrida no presídio de Alcaçuz em janeiro de 2017. Na época, presos de facões rivais entraram em confronto e havia a suspeita de facilitação de introdução de armas e celulares no interior da unidade prisional. No decorrer das investigações ficou evidenciado a existência servidores do sistema penitenciário agindo em conjunto ou isoladamente em condutas criminosas com a participação de advogados, sendo identificado movimentações bancárias vultosos e incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados a Receita Federal.
“Desde a época da rebelião, a Polícia Civil já havia formado uma comissão para investigar os crimes e com o apoio do Ministério Público, fomos avançando nas investigações. Agora, estamos trabalhando para finalizar o inquérito e punir todos os envolvidos pelos crimes e que os servidores públicos sejam punidos exemplarmente”, asseverou o coordenador de operações especiais da SESED, o delegado Clayton Pinho. A denominação da operação “Queijo Suíço” é uma analogia às inúmeras fugas de presos ocorridas no Presídio Estadual de Alcaçuz no qual aqueles abriam diversos buracos cavando túneis para o exterior do presídio deixando o solo com aparência de um “Queijo Suíço”.
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