Os presÃdios e as bocas de fumo em todo o paÃs sediam uma audaciosa campanha de filiação. Também conhecido como o "Partido do Crime", o PCC (Primeiro Comando da Capital) começou nos últimos meses a afrouxar de vez suas regras de "batismo" para alcançar 40 mil novos membros até o final de dezembro.
O objetivo é criar um "exército" capaz de encarar as facções adversárias, como a carioca CV (Comando Vermelho) e a amazonense FDN (FamÃlia do Norte).
O "batismo desenfreado" foi confirmado ao UOL por três integrantes da PF (PolÃcia Federal) e dois do MP (Ministério Público) de São Paulo.
"A informação que surgiu é que cada membro deveria batizar uma outra pessoa", afirma o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, um dos maiores especialistas do paÃs quando o assunto é PCC e integrante do Núcleo de Presidente Prudente do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado). "Eles estão pegando qualquer um."
Levantamentos de órgãos de segurança pública estimavam que a facção possuÃa por volta de 20 mil membros no inÃcio do ano e que, se a estratégia "cada um batiza outro" desse certo, a campanha resultaria no dobro de filiados.
Ocâmara
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