O presidente da Petrobras, Pedro Parente, informou, durante reunião com o senador potiguar José Agripino Maia (DEM), que a estatal irá aplicar cerca de R$ 2,5 bilhões no Rio Grande do Norte em 2018, entre salários e investimentos.
Segundo o democrata, um dos investimentos será feito na continuidade dos estudos sismológicos a 70 Km da costa do RN no mar, onde há fortes evidências da existência de uma província petrolífera.
“Os estudos sismológicos estão avançados. Já fizeram sismologia em 1,5 Km com muito boas perspectivas de petróleo e gás. Esse trabalho demora mais de 1 ano, ou seja, será a médio prazo. Se confirmada essa prospecção, o RN poderá ser uma nova Bacia de Campos. Poderá haver muito investimento novo e a Petrobras do RN voltará a ser muito maior do que já foi em Mossoró, por exemplo, e em outros pontos do estado”, destacou o senador.
De acordo com Agripino, o presidente da Petrobras disse que, só de investimentos, a empresa vai aplicar aproximadamente R$ 800 milhões em solo potiguar no ano que vem. “Os investimentos já estão em curso. E o que me anima é ver claramente a maior prova da viabilidade dessa expectativa que deve se confirmar. Porque o estudo sismológico é caro e a Petrobras só investe nesses estudos quando há perspectivava real de encontrar petróleo. Ele me garantiu que os estudos no RN continuam a pleno vapor. E, a meu ver, é a grande prova de que essa província petrolífera tem viabilidade”, afirmou o parlamentar.
Outra informação que o senador recebeu do presidente da Petrobras é que, em janeiro, será feito um leilão de “campos maduros” do estado, campos de petróleo que ainda têm matéria prima, mas estão desativados. “Caso particulares se interessem em investir nesses campos, eles poderão voltar a produzir. Isso pode significa ativação de várias empresas em Mossoró e no estado”, destacou.
“Ganhando o leilão, as empresas farão investimentos para ativar os ‘campos maduros’ e poderão voltar a produzir petróleo. Isso mexe com a economia de Mossoró, do RN e outros estados”, finalizou o senador.
PETROBRAS
À reportagem, a Petrobras informou que não é responsável pela realização de leilões de campos e que apenas participa deles, como as demais petroleiras. A entidade que conduz o processo é a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O jornal Agora RN também questionou a companhia quanto aos investimentos e aguarda manifestação da estatal.
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