Um casal foi assassinado a tiros na frente dos filhos na noite da última quinta-feira (15), na cidade de Ribeirão, na Mata Sul de Pernambuco. O crime aconteceu por volta das 20h30, quando criminosos arrombaram um portão de ferro com um machado e invadiram a casa. O casal estava no local na companhia da filha de três anos e do filho de nove anos.
No momento do crime, Laila Araújo Bente, de 32 anos, estava com a filha no colo. O marido, o carteiro Klayton Ferreira de Melo, de 35 anos, ainda tentou fugir se escondendo embaixo da cama, mas também foi atingido e morreu. Os dois eram muito religiosos e não tinham intriga com ninguém, segundo o tio de Klayton, Fernando Leite, que é secretário de Cultura da cidade.
O que me revolta é a covardia. Meu sobrinho é evangélico, a vida dele é do serviço para casa e da casa para o serviço. O que me deixa mais triste é que fizeram isso na frente das crianças”, lamentou Fernando. “Eles eram inocentes. Temos 100% de certeza de que foi engano”, completou. O menino de nove anos contou a Fernando como aconteceu o crime. “Ela me disse que ‘atiraram na bochecha da minha mãe'”, contou. “Queremos que a Justiça tome uma decisão e corra atrás dessas pessoas sem escrúpulo”, cobrou.
O pai de Klayton, o vendedor José Ferreira, de 55 anos, contou como ficou sabendo do crime. “Eu estava na igreja e chegou um carro do Samu. Pensei que fosse alguma ambulância e quando fui para o lado de fora me disseram que atiraram no meu filho e na minha nora. A minha reação no momento foi correr atrás da viatura do Samu e ir na delegacia prestar queixa. Pensei que fosse menos grave, mas quando cheguei lá tinham arrombado o portão com um machado”, relatou.
Segundo José, os criminosos estariam procurando uma vizinha. “Dizem que foram matar uma vizinha que tem histórico ruim e gritavam pelo nome dele. Meu filho dizia ‘não é aqui não’. Ele fechou a porta do terraço e arrombaram a segunda porta. Meu filho correu com a esposa e meus dois netos para o quarto e se trancou lá”.
“Tinha uma parede de dois metros. Ele subiu e atirou por cima. Quando chego no quarto, foi uma cena inesquecível. Estava meu filho numa poça de sangue e a minha nora estava de bruços em cima da cama”, contou José.
O velório será na Igreja Pentecostal Assembleia de Deus, no centro de Ribeirão, na tarde desta sexta. A previsão é que o enterro dos dois ocorra por volta das 17h no cemitério da cidade.
By Max Correio FM on 16 de fevereiro de 2018
No momento do crime, Laila Araújo Bente, de 32 anos, estava com a filha no colo. O marido, o carteiro Klayton Ferreira de Melo, de 35 anos, ainda tentou fugir se escondendo embaixo da cama, mas também foi atingido e morreu. Os dois eram muito religiosos e não tinham intriga com ninguém, segundo o tio de Klayton, Fernando Leite, que é secretário de Cultura da cidade.
O que me revolta é a covardia. Meu sobrinho é evangélico, a vida dele é do serviço para casa e da casa para o serviço. O que me deixa mais triste é que fizeram isso na frente das crianças”, lamentou Fernando. “Eles eram inocentes. Temos 100% de certeza de que foi engano”, completou. O menino de nove anos contou a Fernando como aconteceu o crime. “Ela me disse que ‘atiraram na bochecha da minha mãe'”, contou. “Queremos que a Justiça tome uma decisão e corra atrás dessas pessoas sem escrúpulo”, cobrou.
O pai de Klayton, o vendedor José Ferreira, de 55 anos, contou como ficou sabendo do crime. “Eu estava na igreja e chegou um carro do Samu. Pensei que fosse alguma ambulância e quando fui para o lado de fora me disseram que atiraram no meu filho e na minha nora. A minha reação no momento foi correr atrás da viatura do Samu e ir na delegacia prestar queixa. Pensei que fosse menos grave, mas quando cheguei lá tinham arrombado o portão com um machado”, relatou.
Segundo José, os criminosos estariam procurando uma vizinha. “Dizem que foram matar uma vizinha que tem histórico ruim e gritavam pelo nome dele. Meu filho dizia ‘não é aqui não’. Ele fechou a porta do terraço e arrombaram a segunda porta. Meu filho correu com a esposa e meus dois netos para o quarto e se trancou lá”.
“Tinha uma parede de dois metros. Ele subiu e atirou por cima. Quando chego no quarto, foi uma cena inesquecível. Estava meu filho numa poça de sangue e a minha nora estava de bruços em cima da cama”, contou José.
O velório será na Igreja Pentecostal Assembleia de Deus, no centro de Ribeirão, na tarde desta sexta. A previsão é que o enterro dos dois ocorra por volta das 17h no cemitério da cidade.
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