SP2 acompanhou o comboio da Polícia Rodoviária Federal na tarde desta terça-feira (29) e a saída de um caminhoneiro que estava no protesto no Rodoanel desde quarta-feira (23).
O caminhoneiro Osmar da Cruz diz ter ficado 156 horas no bloqueio. “Eu estava querendo sair mais o movimento lá, pra eu sair de lá tinha até a escolta da polícia, mas a questão era no caminho pra eu poder chegar em casa”, disse.
VEJA A COBERTURA DA GREVE DOS CAMINHONEIROS EM SP
“E eu tô sentindo muito, porque eu tenho minha esposa que é dependente de mim, e eu fico na rua aí por causa de pessoas."
Osmar ficou emocionado na hora de sair do bloqueio. “Uma coisa assim não é fácil não. Eu acho que a gente tem direito de ir e vir. O medo é da gente sair e ser apedrejado. Até levar um tiro na cara.”
Ele disse que a primeira coisa que queria fazer ao chegar em casa era dar um abraço na esposa, que sofre de Alzheimer, e nos filhos. "Eu acho que todo pai de familia que ama seus filhos não merece uma coisa dessas não", afirmou.
Apesar dos dias de aperto, o caminhoneiro espera que o movimento produza resultados. “A esperança é essa. Que abaixe o combustível porque todos os caminhoneiros estão sendo massacrado por esse governo.”
Do G1
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