Delegacia Geral de Polícia Civil do Rio Grande do Norte criou, nesta quinta-feira (17), uma comissão para investigar crimes violentos contra agentes de segurança pública em Natal e outras seis cidades da região metropolitana da capital. As investigações sobre os casos que aconteceram desde janeiro 2017 serão concentradas no grupo formado por três delegados.
Pelo menos 14 policiais foram mortos nos cinco primeiros meses de 2018, no estado. Ao longo de todo o ano passado, foram registrados 18 crimes deste tipo, segundo confirma a própria Secretaria de Segurança Pública.
A equipe nomeada nesta quinta será chefiada pelo delegado Frank José Albuquerque Silva e composta também pelos delegados Patrícia de Melo Gama Paes e Leandro de Matos Silva. Todos são lotados na Delegacia de Homicídio de Proteção à Pessoa (DHPP). Os casos sob responsabilidades deles serão os que aconteceram na capital, em Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e São José de Mipibu.
A comissão vai receber os inquéritos dos seguintes casos:
Sargento José Cabral do Nascimento Júnior, morto em abril de 2017, no Golandim, em São Gonçalo do Amarante. O policial trabalhava no setor de protocolo da corporação.
Sargento André Mario Dantas Siqueira foi morto durante uma festa em janeiro de 2018, também em São Gonçalo do Amarante. Ele trabalhava na Companhia Independente de Policiamento de Guardas.
Sargento José Ailton de Lira foi assassinado em uma bar de São Gonçalo do Amarante em janeiro deste ano. Ele tinha 51 anos e frequentava o local há vários anos.
Sargento reformado da PM, Helton Cabral da Silva foi baleado enquanto estava na cigarreira de um amigo também em São Gonçalo do Amarante. O crime aconteceu em abril de 2018.
Subtenente da reserva da PM, Raimundo Ribeiro da Silva, foi executado com um tiro de espingarda na cabeça. O crime aconteceu na noite de 4 de maio na zona rural de São Gonçalo do Amarante.
Cabo Gean Kléber Carvalho Duarte morreu após trocar tiros com criminosos em uma tentativa de assalto a um bar em Macaíba. Um dos criminosos e uma cliente, identificada como Maria de Fátima Araújo Freitas, também morreram.
Sargento da reserva da PM, Itagibá Maciel de Medeiros, foi vítima de uma emboscada em uma estrada de Extremoz. O crime aconteceu em janeiro.
Além desses, novos casos que acontecerem a policiais militares, policiais civis, bombeiros, agentes penitenciários e agentes do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) ficarão sob responsabilidade da comissão.
Crescimento
Na portaria, a Delegacia Geral do RN justifica a criação da comissão por causa do "crescimento, em nosso estado, de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) contra agentes de segurança pública".
Também ressaltou que os agentes de segurança pública são representantes do Estado e qualquer lesão ou ameaça de lesão integridade física deles atinge a sociedade como um todo. Acrescentou ainda que o crime contra esses agentes gera uma qualificadora ao crime de homicídio e causa aumento de pena no crime de lesão corporal.
A Comissão será instalada em uma dependência da DHPP, que deverá disponibilizar apoio logístico, bem como equipe de agentes e escrivães.
Pelo menos 14 policiais foram mortos nos cinco primeiros meses de 2018, no estado. Ao longo de todo o ano passado, foram registrados 18 crimes deste tipo, segundo confirma a própria Secretaria de Segurança Pública.
A equipe nomeada nesta quinta será chefiada pelo delegado Frank José Albuquerque Silva e composta também pelos delegados Patrícia de Melo Gama Paes e Leandro de Matos Silva. Todos são lotados na Delegacia de Homicídio de Proteção à Pessoa (DHPP). Os casos sob responsabilidades deles serão os que aconteceram na capital, em Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e São José de Mipibu.
A comissão vai receber os inquéritos dos seguintes casos:
Sargento José Cabral do Nascimento Júnior, morto em abril de 2017, no Golandim, em São Gonçalo do Amarante. O policial trabalhava no setor de protocolo da corporação.
Sargento André Mario Dantas Siqueira foi morto durante uma festa em janeiro de 2018, também em São Gonçalo do Amarante. Ele trabalhava na Companhia Independente de Policiamento de Guardas.
Sargento José Ailton de Lira foi assassinado em uma bar de São Gonçalo do Amarante em janeiro deste ano. Ele tinha 51 anos e frequentava o local há vários anos.
Sargento reformado da PM, Helton Cabral da Silva foi baleado enquanto estava na cigarreira de um amigo também em São Gonçalo do Amarante. O crime aconteceu em abril de 2018.
Subtenente da reserva da PM, Raimundo Ribeiro da Silva, foi executado com um tiro de espingarda na cabeça. O crime aconteceu na noite de 4 de maio na zona rural de São Gonçalo do Amarante.
Cabo Gean Kléber Carvalho Duarte morreu após trocar tiros com criminosos em uma tentativa de assalto a um bar em Macaíba. Um dos criminosos e uma cliente, identificada como Maria de Fátima Araújo Freitas, também morreram.
Sargento da reserva da PM, Itagibá Maciel de Medeiros, foi vítima de uma emboscada em uma estrada de Extremoz. O crime aconteceu em janeiro.
Além desses, novos casos que acontecerem a policiais militares, policiais civis, bombeiros, agentes penitenciários e agentes do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) ficarão sob responsabilidade da comissão.
Crescimento
Na portaria, a Delegacia Geral do RN justifica a criação da comissão por causa do "crescimento, em nosso estado, de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) contra agentes de segurança pública".
Também ressaltou que os agentes de segurança pública são representantes do Estado e qualquer lesão ou ameaça de lesão integridade física deles atinge a sociedade como um todo. Acrescentou ainda que o crime contra esses agentes gera uma qualificadora ao crime de homicídio e causa aumento de pena no crime de lesão corporal.
A Comissão será instalada em uma dependência da DHPP, que deverá disponibilizar apoio logístico, bem como equipe de agentes e escrivães.
G1RN
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