O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, afirma que uma das linhas de um eventual governo de Jair Bolsonaro será “discutir tabus”.
Cotado para ser ministro da Justiça caso o capitão reformado seja eleito, Bebianno – que dedicou os últimos meses a coordenar a campanha de Bolsonaro -, afirma que entre os “tabus” brasileiros estão a Previdência, a legislação trabalhista e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Bebianno, um eventual governo Bolsonaro poderá indicar o juiz Sérgio Moro, titular da Operação Lava Jato em Curitiba, para ministro do Supremo.
Apesar do discurso de Bolsonaro contra o sistema político, o presidente do PSL admite fazer alianças com o MDB e o DEM.
Sobre a atuação do PSL na Câmara, Bebianno afirmou que “com petista não há papo”. “Porque petistas são o mal para o Brasil”, disse, acrescentando ainda que não haverá diálogo também com PSol ou PCdoB
Em meio às especulações sobre a possibilidade de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável, assumir o comando da Câmara, Bebianno disse considerar saudável que o presidente da Casa não seja do partido de Bolsonaro.
“Com muita concentração de poder, na presidência da Câmara o partido acabaria se confundindo com a presidência do Executivo. De um modo geral, a gente precisa do Congresso para governar, então é importante que haja um bom diálogo”, disse, acrescentando ainda não se opor à manutenção de Rodrigo Maia (DEM-RJ) no posto.
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