A prisão preventiva do governador Luiz Fernando Pezão por suspeita de corrupção foi recebida com sentimentos distintos por servidores que retrataram a crise do Estado, em histórias contadas pelo EXTRA, nos dois últimos anos. Entre espanto e alívio, revolta e incerteza, os funcionários sabem bem que os anos do governo à frente do Palácio Guanabara não deixarão saudade.
— Preciso de uma solução e uma garantia. Todo dia era uma mentira. Ele dizia que iria pagar e não pagava — desabafou a servidora da Saúde Mariá Casanova, de 68 anos.
Foram 21 meses com pagamentos depositados com atraso. Entre 2016 e 2017, muitos recorreram à cestas básicas. Outros sofreram com dívidas e a falta da independência para bancar obrigações e necessidades básicas:
— Estou preocupada com o novo governo. Medo de passar o que sofremos nesses anos — lembrou Maria da Glória Barboza, de 65 anos, pensionista da Segurança.
EXTRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário