O presidente eleito, Jair Bolsonaro(PSL), afirmou neste sábado (1º) que é defensor do meio ambiente, mas não vai mais admitir o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) "sair multando a torto e a direito".
Ele deu a declaração a jornalistas, após participar de solenidade de formatura de cadetes aspirantes a oficial do Exército na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), na cidade de Resende, no Rio de Janeiro.
Após o evento, Bolsonaro foi questionado sobre nome para o Ministério do Meio Ambiente. Ele afirmou que todos os nomes em análise "são bons" e que ainda não escolheu.
Ainda sobre o assunto, ele disse que não haverá mais brigas entre os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente e que não vai mais admitir o Ibama "sair multando a torto e a direito".
"Não haverá mais aquela briga do Ministério da Agricultura e o Meio Ambiente. Eu quero defender, sou defensor do meio ambiente, mas não dessa forma xiita como acontece, não", disse.
Bolsonaro afirmou, ainda, que quer integrar o Ãndio à sociedade. "Eu quero o bem estar do Ãndio, eu quero integrar o Ãndio à sociedade. O nosso projeto para o Ãndio é fazê-lo igual a nós. Eles têm as mesmas necessidades de nós. Agora, não podemos admitir que, via Funai, o Ãndio não possa ter o tratamento adequado. O Ãndio quer médico, quer dentista, quer televisão, quer internet. Ele é igualzinho a nós", disse.
O presidente eleito declarou que as polÃticas indigenistas e ambientais no paÃs "não trabalham em prol do Brasil, mas em prol de "interesses extraterritório".
"Podemos ter um Japão dentro do Brasil. Por que não temos? Porque há uma polÃtica completamente equivocada indigenista e ambiental. Temos tudo para ser uma grande nação. Mas, por causa de uma polÃtica tacanha e mesquinha, que é potencializada na questão ambiental e indigenista, continuamos aqui patinando na economia", disse.
Nesta sexta-feira (30), após compromisso em Cachoeira Paulista (SP), Bolsonaro afirmou que manter Ãndios em reservas demarcadas é tratá-los como animais em zoológicos.
Por G1
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