Foi divulgada em edição extra do Diário Oficial da União de quarta-feira (16) a nomeação do general do Exército Franklimberg Ribeiro de Freitas para a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Ele foi escolhido para o cargo pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que ficou responsável pelo órgão, quando o governo Jair Bolsonaro decidiu tirar a fundação das atribuições do Ministério da Justiça.
Franklimberg já ocupou a presidência da Funai no governo Temer, indicado pelo PSC. Foi exonerado em 2017, após pressão de ruralistas junto ao Palácio do Planalto.
Quando o nome do general ainda era cotado para o cargo, assessores de Damares afirmaram que, por ter origem indígena, Franklimberg teria o apoio de setores indígenas para comandar a fundação.
Também foi publicada a exoneração de Azelene Inácio, da Diretoria de Proteção Territorial da Funai, e que chegou a ser onsiderada para o comando do órgão.
Na semana passada, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, encaminhou o pedido de demissão dela à Casa Civil, por causa de uma investigação do Ministério Público que apontava conflito de interesses no cargo.
Entretanto, como a Funai foi transferida de pasta, a exoneração não foi efetivada, o que só ocorreu nesta quarta.
Por G1
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