Na decisão, o juiz falou da importância do pagamento salarial. “O salário é um direito de todo aquele que oferece sua força física e intelectual no desempenho de atividades desenvolvidas no meio social, não podendo ser suprimido senão por um motivo legal e justificado”.
Para o presidente do Sinpol, Nilton Arruda, é preciso dar crédito ao novo governo, com esperança de que a determinação seja acatada. “Acreditamos que a medida seja cumprida. A categoria aguarda que com o novo governo seja adotada uma postura diferente da anterior”, declarou Nilton.
Ele acrescentou dizendo que, caso a medida seja descumprida e o governo consiga recorrer à determinação, a categoria deve continuar a disputa na justiça e politicamente. Uma reunião foi realizada na quinta-feira (4), com o chefe do Gabinete Civil do governo do estado, Raimundo Alves, para analisar possíveis ações na busca de solucionar os problemas com os atrasos salariais.
Na próxima segunda-feira (7), uma assembleia está programada na sede do Sinpol para discutir as questões voltadas para o salário. Nilton informou que não haverá uma nova paralisação, já que policiais civis cumpriram a decisão judicial e encerraram o movimento no dia 28 de dezembro. Porém, não está descartada uma ação de protesto da categoria.
A Paralisação
A chamada “Operação Zero”, movimento da Polícia Civil começou na manhã de 26 de dezembro. Agentes e escrivães protestaram contra o atraso no pagamento do 13º salário de 2017, e a falta de perspectiva de receber o salário de dezembro e o 13º deste ano. De acordo com o Sinpol, mais de 95% das 160 delegacias do estado fecharam.
OP9
Nenhum comentário:
Postar um comentário