Relógio usado por Bolsonaro na posse é vendido a R$ 20 em camelôs do Rio - O IRREVERENTE

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Relógio usado por Bolsonaro na posse é vendido a R$ 20 em camelôs do Rio



Ele não divide a prateleira com relógios de grife e nunca esteve no ranking das marcas mais cobiçadas. O relógio de pulso "Aqua", usado por Jair Bolsonaro na cerimônia de posse, é vendido a R$ 20 no comércio popular do Rio. Em busca do acessório, uma equipe de reportagem percorreu oito lojas especializadas no Centro do Rio, mas só encontrou o modelo à venda no camelódromo da Rua Uruguaiana. E foi de lá, garantem comerciantes locais, que saiu o artigo que hoje adorna o pulso do presidente.

Atrás do balcão do box "B", no corredor principal do camelódromo, o vendedor Fábio Baiano, de 39 anos, conta que Bolsonaro comprou três relógios do modelo em sua banca há pouco mais de dois anos.

— Sabia que ele era deputado, mas eu não o reconheci na hora. Só quando algumas pessoas vieram pedir para tirar foto eu percebi quem era. Lembro que ele estava acompanhado de um homem, que ficou de longe. Perguntou quanto custava, pagou e colocou o relógio no pulso. Depois, voltou outro dia e levou mais dois — diz Baiano.

O técnico de celular Cleyton Humberto Ferreira de Souza, de 33 anos, que naquela época trabalhava na loja ao lado, foi um dos que pediu para tirar foto com o então deputado. O registro, feito em outubro de 2016, foi publicado no Facebook.

— Eu já era eleitor dele, então pedi para fazer uma selfie. Ele foi topou na hora. Como eu estava com a camisa do Vasco e era uma segunda-feira, ainda me sacaneou dizendo que eu estava usando a camisa no dia certo (naquele ano, o time jogou na segunda divisão do Campeonato Brasileiro) — diverte-se Cleyton, que considera Bolsonaro um homem simples. — Ele já era assim antes da corrida eleitoral. Essa história de usar caneta Bic, relógio Aqua e roupas desalinhadas é o jeito dele mesmo.

Calejado por fiscalizações agressivas de agentes da prefeitura, o comerciante que vendeu o relógio para o presidente prefere não fazer alarde.

— Se ficar dizendo que o relógio foi comprado aqui, vai vir um monte de curiosos — diz ele, que prefere não ser fotografado.

Outros comerciantes do camelódromo se animam com a possibilidade de outros clientes serem atraídos pelo exemplo de Bolsonaro.

— Esse relógio você só encontra em camelô mesmo ou na internet. Então se quiser comprar, vai ter que vir aqui. E espero que outras pessoas se animem, depois do Bolsonaro — diz Mauro Ramos, de 64 anos.

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