A operação foi denominada Tu Quoque Brute - em Latim, que faz referência à frase dita pelo imperador romano Júlio César, quando reconheceu o filho adotivo Marcus Brutus entre os seus assassinos ("Até tu, Brutus?").
De acordo com a PF, a investigação apura indícios de que um agente federal solicitou propina de uma empresa para formalizar um contrato com a unidade prisional. Para isso, ele ainda teria falsificado documentos públicos e dispensado, indevidamente, o processo legal de licitação.
Cerca de 20 policiais federais cumprem seis mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 8ª. Vara da Justiça Federal em Mossoró, além de um mandado de prisão preventiva, um mandado de intimação e um mandado de intimação de cautelar diversa de prisão.
Ainda de acordo com a PF, os supostos envolvidos devem responder pela prática dos crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica, cujas penas somadas podem chegar a 17 anos de reclusão e, ainda, pelo crime de dispensa de licitação, com penas de até 5 anos de detenção e multa.
G1-RN
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