“O que fizeram com ela (Zaira)? Simplesmente, mataram a minha filha. Mataram ela! Além de quererem abusar, mataram. Tem que ser feita justiça”, declarou.
Zaira era a mais nova das duas filhas de Maria Ozanete. “Era uma filha maravilhosa, dedicada, carinhosa. Um presente de Deus. Uma hora dessas, a gente sofre muito. Ela era muito especial pra mim”, lamentou.
A jovem Zaira ajudava a mãe no salão que fica em Currais Novos, onde a família mora. A cidade está distante 87 km de Caicó, onde o corpo dela foi encontrado no primeiro dia das comemorações do tradicional Carnaval caicoense.
“Ela cursava Engenharia Química na Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido). Ia se formar no final desse ano para o início do próximo”, diz a mãe sobre a carreira da filha interrompida precocemente.
Sem querer falar sobre a investigação da morte noticiada como homicídio e tratada com sigilo pela Polícia Civil, Maria Ozanete reforça o desejo dela e da família. “A gente espera que a justiça seja feita. E vai acontecer, em nome de Jesus”.
Zaira Cruz faria 23 anos nesta segunda (11)
“Hoje, nossa Zairinha completaria 23 primaveras”. Anunciou Maisa Cruz em uma rede social. Ela é irmã de Zaira Cruz, jovem que pouco mais de uma semana atrás saiu de Currais Novos, onde mora a família, para curtir o Carnaval de Caicó. Até que foi encontrada morta, no sábado (1º), dentro de um carro.
O ano era 1996. Naquele 11 de março, nascia a mais nova das duas filhas de Maria Ozanete. Em conversa com a reportagem do Portal No Ar, a mãe lembrou a personalidade de Zaira. “Era uma filha maravilhosa, dedicada, carinhosa. Um presente de Deus. Uma hora dessas, a gente sofre muito. Ela era muito especial pra mim”, lamentou.
A irmã Maisa acrescenta que Zaira foi “uma pessoa tão viva, tão intensa, de um coração gigante e que tanto nos alegrava e nos dava amor”.
A menina estava na reta final da faculdade de Engenharia Química. A carreira foi interrompida no ano em que ela se formaria.
Diante de um caso que comoveu todo o estado, Maisa Cruz finaliza a mensagem revelando o quanto a irmã era amada. “Tínhamos certeza de que a nossa Zairinha era muito especial e encantava a todos por onde passava, mas não tínhamos noção do quanto”.
Por Ayrton Freire/No Ar
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