De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Alessandro Orico, Jonias, considerado fugitivo do sistema prisional, estava morando no bairro do Ibura, na Zona Oeste do Recife, havia cinco meses. “Tivemos essa informação e montamos o levantamento de área. O localizamos e fizemos a prisão”, explica Alessandro. “No momento da abordagem, perguntamos o que ele estava fazendo aqui. Ele disse que estava foragido do sistema prisional potiguar, até mesmo porque estava jurado de norte, e aqui ele trabalhava como mecânico e fazia bicos, mas tivemos conhecimento de que ele estava traficando na área”, detalha o delegado.
No RN, Jonias responde a vários processos por homicídio, tráfico de drogas e associação criminosa. De acordo com informações coletadas pela polícia, ele é suspeito de ter praticado mais de 20 assassinatos. Apesar do grande status em meio ao PCC, Jonias estava morando em um cortiço dividido por cerca de 30 famílias, o que tornou a ação policial ainda mais delicada por conta dos riscos a terceiros no momento da abordagem.
Após o cumprimento do mandado de prisão emitido pela Justiça do RN, o suspeito foi encaminhado ao Cotel e, segundo o delegado, expressou medo de ser transferido de volta para o sistema prisional potiguar. “Ele disse que seria assassinado lá, porque ele realmente corre risco, e manifestou a vontade de permanecer preso em Pernambuco”, relata o delegado do caso. Com Jonias, foi apreendido um celular roubado. A polícia solicitou a quebra de dados telefônicos com o objetivo de munir as investigações com informações sobre possíveis novos crimes praticados por ele.
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