Policiais militares e bombeiros reclamam que têm déficit salarial chega a 60,49%; reunião com representantes do Estado acontece na Governadoria
Após o anúncio de que os policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte irão paralisar as atividades a partir do dia 17 de junho, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed) vai receber as duas categorias para uma reunião nesta quarta-feira, 5, cujo objetivo é evitar a suspensão dos serviços.
A reunião está marcada para acontecer na Governadoria, às 15h, com representantes da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (ACS) e da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN). As duas categorias alegam que o atual déficit salarial chega a 60,49%.
Segundo o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, Roberto Campos, reclama ainda que a categoria trabalha em condições precárias. “Os prédios ainda estão totalmente insalubres, recebemos dois vales alimentação de R$ 10 para 24 horas de serviço, mas os policiais continuam trabalhando. Muitas vezes falta o básico, até água para beber”, revelou.
A paralisação da PM potiguar não terá adesão da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol). O presidente da entidade, Cláudio Henrique, declarou que ainda não há decisão sobre o assunto por parte dos delegados. “Estamos analisando, iremos decidir em assembleia [ainda sem data definida], mas também não descartamos a possibilidade de adesão”, disse.
Já o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol), Nilton Arruda, comunicou que os policiais civis não irão aderir à paralisação da Polícia Militar. “A Sinpol entende que o pleito da PM é justo, mas não foi deliberado pela categoria dos policiais civis parar as atividades junto com a mobilização da PM”, afirmou.
Agora RN
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