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segunda-feira, 3 de junho de 2019

BRIGA POR VENDA DE DROGAS PODE TER MOTIVADO MORTES DE MÃE E FILHA DE 4 ANOS NO RN



Briga por disputa de território para venda de drogas pode ter motivado o atentado que vitimou uma mulher grávida de 4 meses e sua filha de 4 anos. Maiara Maria, 20, e Lara Emili foram mortas a tiros na madrugada de domingo (2) entre os distritos de Golandim e Currais, no município de Nísia Floresta, Região Metropolitana de Natal.
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O marido de Maiara Maria e pai de Lara Emili, Leonardo Carneiro de Lima, foi baleado, mas sobreviveu e foi encaminhado para o hospital. Segundo a Polícia Civil, ele seria o alvo dos criminosos. “As informações que chegaram para a polícia são de que ele seria traficante na região e estava invadindo território já dominado por facção criminosa”, explicou o delegado de Nísia Floresta, Marcelo Aranha.
O delegado responsável pela investigação informou que interrogou a vítima ainda no hospital Walfredo Gurgel no domingo, pois existe mandado de prisão contra ele na comarca da cidade de Arês. “Ele foi interrogado e já foi dada voz de prisão, mas não podemos falar sobre o motivo do mandado, pois é sigiloso”, afirmou Aranha.
Leonardo Carneiro voltava de um bar no distrito de Golandim entre 2h e 3h do domingo, com a mulher grávida e a filha em uma bicicleta, quando foi surpreendido por dois homens em um veículo. Os criminosos atiraram na família. Mãe e filha morreram no local. A Polícia Civil também informou que Leonardo já vinha sendo ameaçado e por isso saía tarde da noite com a esposa e a filha confiando no fato de que estar com elas poderia protegê-lo da ação dos bandidos.
A Polícia Civil informou que já tem possíveis suspeitos para o crime, mas ainda não serão revelados nomes para não atrapalhar a investigação.
Na noite de domingo, a população incendiou a casa de um suspeito no distrito de Currais, mesma localidade onde a família morava. O delegado alerta que a população não deve fazer justiça com as próprias mãos.
Os pais de Maiara relataram que já vinham alertando a filha para o perigo das companhias e no que isso poderia resultar. “Isso aí é um exemplo que o jovem tem que escutar o conselho dos pais. Quando entra nesse lado aí, ou é cadeia, ou cemitério”, disse José Modesto, pai de Maiara.
Nailde Silva, mãe da vítima, disse que tinha medo do que podia acontecer com a filha e a neta e alertava todos os dias. Uma tia que preferiu não se identificar contou que a população já sabe quem são os criminosos. “Todo mundo sabe quem foi, só cabe a Justiça de Nísia resolver. Elas não tinham nada a ver com isso, mas por um pagam todos”, disse a tia.

OP9

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