A casa de um homem suspeito de ter participado do assassinato de uma mulher grávida de quatro meses e da filha dela, uma criança de 4 anos, foi queimada na noite deste domingo (2). O incêndio aconteceu no momento em que os corpos de Mayara Maria da Silva, de 20 anos, e da filha dela, a pequena Lara Emmilly, estavam sendo sepultados. Não havia ninguém na residência.
A mãe e a filha – além do bebê que estava na barriga – foram vítimas de disparos de arma de fogo na madrugada, em uma estrada na zona rural de Nísia Floresta, quando voltavam para casa depois de participarem de uma festa.
Para a polícia, o marido de Mayara seria o verdadeiro alvo dos assassinos. Baleado, ele acabou socorrido ao Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, em Natal. Após ser atendido, recebeu voz de prisão. É que havia um mandado de prisão em aberto contra ele. Já a mãe e a filha, teriam sido executadas como queima de arquivo. A mulher levou quatro tiros. A menina, dois, no tórax.
Suspeitos
Segundo o delegado Marcelo Aranha, são dois os suspeitos de terem participado do crime. “Um deles teve a casa incendiada, e isso também está sendo investigado. Na verdade, já temos a identificação dos dois suspeitos, mas não podemos revelar”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, a polícia ainda trabalha com a possibilidade de haver um mandante, o que também está sendo apurado.
Comoção
Os corpos de Mayara e lara foram velados e enterrados na noite do domingo, sob um clima forte de tristeza na comunidade de Currais, na zona rural de Nísia Floresta.
O adeus às vítimas aconteceu em uma pequena igreja da comunidade. Dezenas de pessoas foram ver e prestar solidariedade à família, que estava muito abalada. A mãe e tias de Mayara choravam muito a perda da jovem, de 20 anos. Foi uma despedida difícil para quem convivia com a pequena lara, de apenas 4 anos. A criança era conhecida como uma menina muito inteligente e carismática.
Por G1RN
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