Janaína Fonseca do Nascimento estava no mesmo bugue que Núbia Almeida, de 41 anos, no sábado (8) à noite quando se deslocavam com mais dois homens para a Praia da Redinha, onde moravam. Núbia Almeida não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente. Janaína foi socorrida para o Hospital Walfredo Gurgel.
A filha mais velha da vítima, que preferiu não se identificar, contou que a mãe trabalhava em um restaurante na Praia de Santa Rita. “Eu falei com ela pela última vez no sábado pela manhã. Saiu para trabalhar e infelizmente não voltou mais”, relatou.
De acordo com a família, Janaína Fonseca foi internada com vários traumas após o acidente. “Tinha traumas no tórax, abdômen e na cabeça. E hoje confirmaram a morte”, explicou a filha. Familiares também afirmaram que era desejo de Janaína doar órgãos. Então a família confirmou que será feita a doação. “Ainda não sabemos exatamente quais os órgãos, mas devem ser doados rins e córneas”, detalhou. O corpo de Janaina será sepultado na manhã da quarta-feira (12) no cemitério da Redinha
O genro de Janaína, Henrique da Silva, cobrou providências e punição para o homem que conduzia o veículo. “A informação que temos é que ele estava embriagado e que sumiu. Precisa ser punido”, ressaltou Henrique.
Entre as praias de Santa Rita e da Redinha, litoral Norte e Grande Natal, era possível ver diversos fardos semelhantes ao que provocou o acidente na noite de sábado. O presidente do Sindicato dos Bugueiros do RN (SindBuggy), Luiz Tiago Manoel, disse que o bugue envolvido no acidente pertencia a uma família, era particular, e não tinha autorização oficial para circular pela praia.
“Não se trata de um bugue credenciado. Foi uma fatalidade”, afirmou Luiz Tiago. Ele confirmou que o tráfego de veículos pela beira-mar sem autorização é proibido por lei, mas não há fiscalização à noite. “Não tem como ter fiscalização à noite porque não há fluxo de veículos”, concluiu.
OP9
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