A capital potiguar amanheceu sem ônibus nesta sexta-feira (14). Somente por volta das 7h os ônibus começaram a sair das garagens. Os rodoviários aderiram à manifestação que acontece em várias cidades do país contra a reforma da previdência.
Até às 7h30 os ônibus da empresa Guanabara ainda não estavam circulando. Já os ônibus das empresas Conceição, Cidade do Natal e Santa Maria começaram a rodar por volta das 7h.
Na quinta (14) a Justiça determinou que pelo menos 40% da frota circulasse durante a paralisação.
Durante a paralisação, a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) autorizou a operação dos permissionários do transporte opcional no mesmo itinerário das linhas de ônibus. Também foi permitido que os veículos do serviço de transporte escolar, táxis, de transporte da Região Metropolitana e de turismo autorizados pelo Departamento de Estradas de Rodagens (DER) possam operar no itinerário das linhas de ônibus.
Greve geral
Várias categorias de trabalhadores e serviços amanheceram esta sexta-feira (14) paralisados no Rio Grande do Norte por causa de uma greve geral convocada em protesto contra o projeto da Reforma da Previdência apresentado pelo Governo Federal, que está em tramitação no Congresso.
Bancos
Os bancos não vão funcionar nesta sexta-feira (14), segundo confirmou o Sindicato dos Bancários. Os serviços só devem ser retomados na próxima segunda-feira (17), já que as agências não funcionam nos finais de semana.
Delegacias
As delegacias da capital e do interior também não funcionam nesta sexta (14), segundo o Sindicato dos Policiais Civis. De acordo com a categoria, os flagrantes e demais atendimentos necessários só devem ser garantidos nas delegacias de plantão. Em Natal, são duas - a Central de Flagrantes, na Zona Oeste, e a plantão Zona Norte.
Escolas e universidades
As escolas públicas também não terão aula em nenhum dos turnos desta sexta-feira (14), segundo o Sindicato dos Servidores da Educação. A associação de docentes da UFRN e servidores de outras universidades do estado também aderiram ao movimento e estão paralisados. De acordo com os servidores da educação, os protestos também são contra o contingenciamento dos recursos da Educação.
Hospitais
Hospitais e outros serviços de saúde pública terão atendimento reduzido, apenas com manutenção dos serviços essenciais, segundo o Sindicato dos Servidores da Saúde. Os trabalhadores também vão realizar atos em frente às unidades, como o Hospital Walfredo Gurgel, que tem o principal pronto-socorro do estado.
Por G1RN
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