Dois policiais federais ficaram feridos durante a terceira fase da Operação Facheiro, no Sertão do estado. O acidente aconteceu durante um procedimento de desembarque de uma das aeronaves utilizadas. Eles precisaram ser removidos do local de helicóptero para o Hospital Regional de Salgueiro, onde passaram por cirurgia. Agora, os dois encontram-se fora de perigo e o estado de saúde deles é estável.
Ao final da operação que durou 24 dias (de 30 de junho a 23 de julho) e passou por mais de sete localidades do Sertão, os policiais e a equipe médica que os atendeu, foram homenageados em uma cerimônia pelos trabalhos durante o processo que possibilitou a destruição de mais de 300 mil pés de maconha.
Os 348 mil pés foram incinerados junto com 425 mil mudas da planta. Segundo a PF, caso fossem colhidos, os pés de maconha destruídos seriam capazes de produzir 120 toneladas da droga. Também foram apreendidos 765 quilos de maconha pronta para o consumo.
As plantações estavam localizadas em algumas ilhas do Rio São Francisco e na região de Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco e Santa Maria da Boa Vista. Também foram encontradas fazendas de maconha em áreas de caatinga em Salgueiro, Carnaubeira da Penha, Serra Talhada, Betânia, Parnamirim, Ibó e Floresta.
De acordo com Giovani Santoro, chefe da comunicação da Polícia Federal, operações como essa “contribuem significativamente para o desabastecimento dos pontos de venda de droga em todo a região Nordeste, evitando a escalada da violência”.
“Assaltos, furtos, roubos, homicídios, assassinatos, acertos de contas, guerra entre facções de traficantes para controle da área para venda de drogas. Todos esses crimes, geralmente, giram em torno do tráfico de entorpecentes. Cada ponto de venda de droga desabastecido ou debelado significa um foco a menos de violência”, disse Giovani.
Operação é desdobramento de estratégia nacional
Tais medidas fazem parte das estratégias adotadas pela Coordenação-Geral de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (CGPRE), órgão central da Polícia Federal em Brasília, com o objetivo de reduzir a produção e oferta de maconha no Sertão pernambucano.
O ciclo produtivo da cannabis é acompanhado de perto por po9iciais federais e, quando vai se aproximando o período da colheita, novas ações são realizadas coibindo assim a secagem e a consequente introdução no mercado consumidor.
Os cerca de 40 policiais, entre federais e militares, trabalharam com incursões terrestres, aéreas e fluviais. Eles contaram com o apoio de duas aeronaves da Coordenação de Aviação Operacional (CAOP), uma aeronave do Batalhão de Aviação Operacional (BAvOp) da Polícia Militar do Distrito Federal, botes infláveis, e de uma ambulância do Exército com apoio dos bombeiros.
Por OP9
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