A polícia encontrou na noite de quinta-feira (25) mais três veículos usados no roubo milionário de ouro no terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.
São duas caminhonetes, uma branca e outra prata, e um caminhão-baú, encontradas na Zona Leste da capital.
A polícia ainda não explicou como esses veículos foram utilizados no assalto no terminal aéreo. De acordo com o Bom Dia Brasil, foram levados 719 quilos de ouro, divididos em 31 malotes: 24 seriam levados para Nova York, nos Estados Unidos, e 7, para o Canadá.
Segundo a polícia, os carros clonados como veículos da Polícia Federal (PF) não são roubados. No entanto, não foi informado quem são os proprietários.
Nove pessoas prestaram depoimentos ao longo da madrugada desta sexta (26) no prédio do Departamento de Investigações Criminais (Deic), em São Paulo: o funcionário e duas mulheres mantidos reféns; o casal dono do galpão onde os veículos falsos da PF foram abandonados; dois funcionários do aeroporto e outros dois da transportadora de valores.
O encarregado de despacho do terminal de cargas do aeroporto e seus familiares mantidos reféns passaram boa parte da madrugada em depoimento à Polícia Civil, no prédio do Departamento de Investigações Criminais (Deic), em São Paulo.
Polícia suspeita de informações privilegiadas
A família, que inclui dois homens, duas mulheres e quatro crianças, foi feita refém por volta das 17h30 de quarta-feira (24) e liberada às 15h desta quinta, após o roubo. A polícia acredita que os assaltantes conseguiram informações privilegiadas com eles.
O funcionário, a mãe dele e a sogra prestaram depoimento no Deic. Além deles, dois funcionários da empresa Brink's, que faz transporte de valores, e o casal dono do galpão onde os carros falsos da PF foram abandonados também conversaram com a polícia. Depois, mais dois funcionários do aeroporto chegaram à delegacia.
A ação
Por volta das 14h30 desta quinta-feira, oito criminosos chegaram ao aeroporto em duas viaturas clonadas da PF acompanhados do funcionário do terminal feito refém. Ao chegar ao aeroporto, um dos dois carros clonados ficou no portão, e o outro entrou no terminal de cargas.
G1
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