Em 2018, em resposta a uma postagem da música em um perfil de apoio ao então candidato a presidente pelo PSL, o cantor proibiu o uso da canção por todas campanhas políticas do segundo turno. “Nenhuma das campanhas postas para este segundo turno está autorizada a usar minha música como referência. Principalmente esta (de Bolsonaro) que ora se utiliza da mesma. Não sou a favor de quem destrata a democracia em seu pleno vigor”, postou o cantor em suas redes sociais à época.
No episódio desde domingo, Bolsonaro conversava com eleitores na entrada da sua residência oficial quando se dirigiu aos cinegrafistas que registravam o momento. Primeiro, perguntou se não tinha algum “urubu” e explicou que usava a expressão para definir os jornalistas.
Depois, ele tomou um microfone da TV Globo das mãos de um operador de câmera e pediu que as emissoras colocassem a música no ar: “Eu queria que a Globo botasse no ar um vídeo com uma canção lá do Nordeste que se chama ‘Chuva de Honestidade’. A Globo e as demais emissoras de televisão, porque eu acho que é uma canção mais velha que eu, (de) 1954, e que o Nordeste sempre precisou foi disso, chuva de honestidade. E o Brasil agradece”.
Nascido em Bodocó, no Sertão pernambucano, Flávio Leandro explicou durante a gravação de seu DVD que compôs a música “para o Canal do Sertão, na região do Araripe”. A obra citada pelo artista é um ramal da Transposição do Rio São Francisco, que foi uma das marcas do governo Lula e do PT, adversários políticos de Bolsonaro.
A música também era a preferida do ex-deputado pernambucano Osvaldo Coelho, tio do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), líder do governo do Senado.
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