Mãe que desenterrou filho tem histórico de negligência - O IRREVERENTE

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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Mãe que desenterrou filho tem histórico de negligência



O bebê de dois meses que faleceu e teve o corpo desenterrado pela própria mãe na madrugada de quarta-feira (7) em Gameleira, na Mata Sul de Pernambuco, estava sob os cuidados de outra família porque tinha sido abandonado pela mulher, que foi presa após retirar a criança morta do caixão e levá-la a uma maternidade.

Uma fiscalização do Conselho Tutelar de Gameleira realizada no dia 23 de junho comprovou que o bebê foi deixado sozinho em casa enquanto a mãe, que seria alcoólatra, bebia em um bar da cidade.

O flagrante só foi possível após denúncia de vizinhos. “Nesse dia, nós a encontramos completamente embriagada e fora de si”, relata um dos conselheiros tutelares da cidade Clinton Douglas de Lima.

O bebê tinha menos de um mês de vida quando o abandono foi constatado e notificado ao Ministério Público. Por ter nascido prematuro, a criança já tinha saúde bastante frágil. Após cerca de um mês sendo cuidado por uma família de conhecidos da mãe, João Lucas foi internado na UTI de um hospital em Palmares, onde faleceu.

De acordo com Clinton, a mulher perdeu a guarda de cinco dos sete filhos após sucessivas constatações de negligência. As crianças que foram transferidas de lar estão sendo criadas por parentes dela e dos dois pais.

O único que permanece com a mãe é o filho mais velho, de oito anos, que deve ser encaminhado provisoriamente a um abrigo público em Palmares porque nenhum familiar quis ficar com ele. “Há anos ela tem histórico por negligenciar os filhos. São tantos registros que dariam um livro”, afirmou Lima.

De acordo com o conselheiro tutelar, ela já foi encaminhada para tratamento do alcoolismo em uma unidade do Caps, mas teria fugido após ser internada. A mãe de 32 anos também foi condenada em primeira instância em pelo menos um processo pelo crime de abandono de incapaz.

O atual companheiro da mulher e pai do bebê que morreu não foi responsabilizado. Segundo o conselheiro de Gameleira, ele costuma sair muito cedo para trabalhar e passa o dia fora. “Já o alertamos algumas vezes porque ele não pode ficar conivente com essa situação”. A condição de vulnerabilidade das crianças já foi tema de vários relatórios do conselho local enviados ao Ministério Público.

Por OP9

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