Menina Elizete foi afogada em rio e depois esquartejada em ritual de magia negra em 1996. Condenados foram presos na quinta-feira (17), 23 anos após o crime. Foto: Arquivo Família
Vinte e três anos após um crime bárbaro que chocou o estado, foram presos na quinta-feira (17) dois homens condenados por envolvimento no assassinato de uma menina durante ritual de magia negra em 1996.
Francisco Veridiano Fernandes da Costa e Wollas Cristian Fernandes foram localizados após telefonemas ao Disque Denúncia 127 do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Vinte e três anos após um crime bárbaro que chocou o estado, foram presos na quinta-feira (17) dois homens condenados por envolvimento no assassinato de uma menina durante ritual de magia negra em 1996.
Francisco Veridiano Fernandes da Costa e Wollas Cristian Fernandes foram localizados após telefonemas ao Disque Denúncia 127 do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
A prisão foi realizada no Alto da Pelonha em Mossoró, por Policiais Militares do 12º Batalhão, sob o comando do Fiscal de Operações Sargento Renixon.
Os dois são condenados pelo Tribunal de Justiça do RN a 37 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato de Elizete Moura Lemos, 10 anos, no município de Ipanguaçu, a 214 quilômetros de Natal.
De acordo com o MPRN, Elizete Moura Lemos foi morta em ritual de magia negra em 10 de novembro de 1996. O assassinato dela teve grande repercussão local e nacionalmente. Segundo a investigação da polícia na época do crime, a menina foi sequestrada e assassinada por volta das 19h, na localidade denominada Sítio Arapuá, em Ipanguaçu. Ela morreu vítima de afogamento e posteriormente teve o corpo esquartejado.
Na denúncia oferecida pelo MPRN à Justiça aponta que os condenados, no dia do crime, estavam em um bar no Sítio Arapuá. Ao entardecer, Francisco Veridiano mandou que um outro homem sequestrasse uma menina por R$ 10 e levasse até ele. De posse da criança, os três e outras quatro pessoas foram, em dois carros, até o Rio Pataxó. Ao chegar no local, a menina foi torturada com queimaduras no corpo.
Em seguida, Francisco Veridiano Fernandes da Costa levou a criança para dentro do rio e passou a afogá-la. Ainda segunda a denúncia, após o afogamento, a menina foi retirada do rio e teve o corpo esquartejado.
Francisco Veridiano Fernandes da Costa e Wollas Cristian Fernandes foram entregues ao sistema prisional potiguar para cumprimento das penas a que foram condenados.
Projeto busca localizar foragidos da Justiça no RN
As prisões de Francisco Veridiano Fernandes da Costa e Wollas Cristian Fernandes fazem parte do projeto Memória, do MPRN. O projeto tem por objetivo localizar condenados de Justiça que estejam foragidos.
A população pode colaborar com o MPRN na localização de criminosos. Para isso, o Gaeco oferece um canal direto para denúncias de crimes em geral. É o Disque Denúncia 127. A identidade da fonte é preservada.
Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas via WhatsApp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para denuncia@mprn.mp.br.
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