Defesa Civil do RN abre cadastramento para voluntários atuarem em limpeza de manchas de óleo nas praias - O IRREVERENTE

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domingo, 20 de outubro de 2019

Defesa Civil do RN abre cadastramento para voluntários atuarem em limpeza de manchas de óleo nas praias



A Defesa Civil do Rio Grande do Norte vai abrir um cadastro online nesta segunda-feira (21) para a inscrição de voluntários que queiram atuar em possíveis mutirões nas praias, para limpar as manchas de óleo que têm aparecido no litoral potiguar desde o início de setembro. O cadastramento segue até a quarta (23). Na quinta (24) e na sexta-feira (25) haverá capacitação direcionada dos voluntários cadastrados.

A decisão foi tomada em uma reunião que aconteceu neste sábado (19), quando o Governo do Estado formou o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), sob a coordenação da Defesa Civil Estadual. O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) realizará outra operação Mancha Negra, na terça-feira (22) e na quarta-feira (23). Em paralelo ao monitoramento, durante toda semana, haverá uma nova rodada de orientação aos municípios sobre coleta e armazenamento voluntários.

O que se sabe até agora sobre as manchas de óleo no Nordeste

As manchas de petróleo em praias do Nordeste já atingiram 178 localidades em 71 municípios de 9 estados desde o final de agosto. Os estados em que elas apareceram são Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

A substância é a mesma em todos os locais: petróleo cru. O fenômeno tem afetado a vida de animais marinhos e causado impactos nas cidades litorâneas. A origem da substância poluente está sob investigação.

Inicialmente o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou que as primeiras manchas apareceram em 2 de setembro nas cidades de Ipojuca e Olinda, em Pernambuco. No entanto, em atualizações mais recentes, o instituto concluiu que as os primeiros registros surgiram ainda em 30 de agosto na Paraíba, nas praias de Tambaba e Gramame, no município de Conde, e na Praia Bela, em Pitimbu.

As investigações sobre a origem do material são conduzidas pela Marinha em coordenação com o Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Polícia Federal, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Força Aérea Brasileira. Participam ainda os governos de alguns estados e municípios afetados.

Na quarta-feira (16), um navio da Marinha do Brasil encontrou um tambor de óleo fechado na costa potiguar. O material foi levado para análise laboratorial e, segundo a Marinha, não há ainda como precisar se o que tem dentro do barril é a mesma substância que está aparecendo nas praias.

Por G1RN

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