O sepultamento da técnica de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Dayana Deisy Oliveira de Lima, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (13), contou com um cortejo de ambulâncias do Samu até o cemitério de Nova Descoberta, na Zona Sul de Natal, como homenagem.
A vítima, que trabalhava como socorrista no Samu, tinha como planos atuar como enfermeira das Forças Armadas. Clara Raphaelly, socorrista do Samu e amiga da vítima, definiu Dayane como uma profissional exemplar. "Era uma pessoa cheia de vida. Amava socorrer as pessoas", disse.
Juliano Araújo, amigo da técnica em enfermagem, disse que ela tinha uma paixão imensa pela profissão. "O amor que ela tinha pela enfermagem se resumia na atitude que ela tinha com as pessoas", lembrou.
O assassinato
O assassinato aconteceu no conjunto Parque das Dunas. De acordo com a polícia, a mulher estava do lado de dentro do imóvel, quando ouviu uma pessoa chamá-la na rua. Depois de sair para ver quem era, foi alvejada com vários disparos de arma de fogo. Ela morreu no local. Um dos filhos de Dayana Deise viu a mãe morta na calçada. Ele brincava com o irmão em uma praça do outro lado da rua no momento do crime.
O policial militar suspeito de matar a técnica de enfermagem Dayana Deisy Oliveira de Lima, ex-companheira dele, foi preso nesta quarta-feira (13) em Natal. O PM se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ficou detido sob força de um mandado de prisão temporária.
De acordo com a Polícia Civil, o policial não aceitava o fim do relacionamento e, por isso, teria assassinado Dayana. A técnica de enfermagem estava com medida protetiva expedida pela Justiça contra o ex-companheiro, desde o mês de março deste ano.
Por G1RN
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