A veterinária Nilza Dutra explicou que no dia 7 de novembro recebeu a ligação telefônica de estudantes avisando que Amarelão estava passando mal. “Ele amanheceu doente e eu o socorri, mas infelizmente estava em um quadro complicado e veio a óbito em poucas horas”, esclareceu Nilza Dutra.
A especialista também disse que a princípio eles pensaram que o cachorro tinha morrido envenenado, mas com a necrópsia foram constatadas uma perfuração no intestino e a presença de de alimentos misturados com vidro. “É a conhecida bola”, explicou a veterinária.
A petição online organizada por alunos e professores já conta com mais de 8 mil assinaturas. “O objetivo é que a Ufersa e as autoridades competentes se pronunciem e investiguem e tratem o caso com o devido compromisso”, destacou a estudante Larissa Veloso.
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) divulgou nota à imprensa sobre o caso. Confira a publicação da íntegra:
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido vem a público esclarecer que está acompanhando o caso dos animais que apareceram mortos no interior do seu campus em Mossoró com suspeita de envenenamento.
A Universidade lamenta e repudia todo e qualquer tipo de violência e abandono animal. Reforçamos que tais práticas se configuram como crimes cabíveis de detenção para os responsáveis.
A Ufersa também informa que já acionou o seu sistema interno de vídeo monitoramento para fazer buscas de alguma evidência que sinalize o que teria provocado as mortes e se há pessoas envolvidas nesse caso. Ao mesmo tempo, a instituição vai instaurar uma Comissão de Sindicância com o objetivo de apurar as circunstâncias das mortes verificadas.
OP9
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