A ação da Polícia Federal é um desdobramento da Operação Extração, deflagrada em setembro deste ano. Na ocasião, foram cumpridos 18 mandados de prisão preventiva e um outro de prisão temporária na operação para desarticulação do Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os presos, estava um advogado suspeito de ser um dos chefes da facção criminosa no estado potiguar.
Na Operação Extração – Fase II, nesta terça, além das prisões, foram cumpridos também mandados de dois mandados de busca e apreensão. Dentre os três presos, de acordo com a PF, dois integram uma facção criminosa e um deles, inclusive, cumpriria a função de “geral da rua”. “Ou seja, aquele que é o controlador da prática de crimes em determinado território dominado pela facção”, explica a Polícia Federal.
A força-tarefa coordenada pela PF e que resultou na ação é composta de policiais federais, policiais militares e policiais civis, bem como de agentes penitenciários federais e pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O escopo da força-tarefa é o monitoramento e repressão à ação de facções criminosas no RN.
Assassinato de Marcos Dantas
O motorista de aplicativo foi assassinado a tiros no início da noite do dia 7 de janeiro deste ano. Marcos Francisco Dantas foi morto dentro de um Honda Civic.
O veículo foi encontrado abandonado na chamada Estrada da Raiz, que fica entre os conjuntos Royal Vile e Nova Mossoró. (RELEMBRE)
Pessoas que moram na região ligaram para a Polícia Militar logo que ouviram os disparos. Quando os policiais chegaram ao local, já encontraram o motorista morto com marcas de tiros na cabeça. A PF não deu detalhes da participação dos presos na Operação Extração - Fase II no crime.
G1-RN
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