Sem equipamentos e sem mão de obra para expandir a rede pública existente, o governo lançou uma chamada pública no inÃcio do mês, oferecendo R$ 37,1 milhões para uma organização social ou empresa que montasse 100 leitos na Arena das Dunas durante seis meses. Sete propostas foram apresentadas na última versão da licitação.
“Além de (as propostas) não serem inadequadas com a racionalização da despesa pública, seria incompatÃvel diante da realidade orçamentária do Estado”, disse o governo, em nota.
Com a chamada pública frustrada, o secretário adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, disse nesta quinta-feira (16) que a gestão estadual está desenvolvendo outras ações para expandir a rede de assistência aos pacientes que vierem a contrair a Covid-19, infecção causada pelo novo coronavÃrus.
Uma dessas ações é uma parceria com a Liga Norte-riograndense contra o Câncer. O acordo foi assinado nesta quinta-feira (16). A contratação com a instituição se dará, em todos os seus serviços, pelo perÃodo de 6 meses e em um valor total de até R$ 40 milhões. “Isso não quer dizer que o Estado importará a totalidade dos valores, uma vez que somente pagará pelo serviço prestado. Serão disponibilizados 60 leitos, sendo 40 de UTI”, destacou o governo, na nota.
Além da parceria com a Liga, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) trabalha para adquirir insumos para ampliar leitos nos hospitais próprios. Neste sentido, Petrônio Spinelli disse ontem que serão ampliados os hospitais Giselda Trigueiro, Pedro Germano (Hospital da PM) e João Machado. O número de leitos adicionais não foi detalhado.
O Estado também articula parcerias com municÃpios para abrir novos leitos. Estão em andamento negociações com as prefeituras de Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.
No caso de Natal, o Estado está auxiliando a prefeitura a abrir 10 novos leitos no Hospital Municipal. Em Parnamirim, a prefeitura anunciou que vai montar um hospital de campanha com 41 leitos, que pode servir como “porta de entrada” para pacientes das regiões Agreste e Litoral Sul, além da própria cidade. No caso de São Gonçalo, a prefeitura disponibilizou uma área que pode abrir 100 leitos. Este hospital funcionaria em uma “cogestão” entre Estado e MunicÃpio.
Agora RN
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