Técnica de laboratório que morreu por coronavírus participou de campanha pedindo que todos ficassem em casa - O IRREVERENTE

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domingo, 5 de abril de 2020

Técnica de laboratório que morreu por coronavírus participou de campanha pedindo que todos ficassem em casa


A técnica de laboratório Adelita Ribeiro da Silva, que morreu por coronavírus em Goiânia participou de uma campanha pedindo para que a população ficasse em casa durante a pandemia de Covid-19.

O governador Ronaldo Caiado publicou neste domingo (5) em sua rede social uma homenagem à servidora da saúde, ressaltando o engajamento na ação de conscientização. Ela é a terceira paciente que morre devido à Covid-19.

Adelita aparece em uma foto ao lado de colegas de trabalho segurando folhas de papel com a frase: “Estamos aqui por você, fique em casa por nós”.



Adelita foi internada na UTI de um hospital particular no dia 30 de março e morreu na manhã de sábado (4). Ela trabalhava no Cais Novo Mundo e no Hemolabor. A técnica de laboratório foi enterrada em Goianápolis no mesmo dia. A família não pôde fazer velório e teve que acompanhar o sepultamento a 20 metros de distância. O caixão estava lacrado e não possuía vidro.

Caiado escreveu em sua rede social que Adelita tinha 38 anos, não apresentava nenhuma doença anterior e reforçou que o vírus mata independentemente da idade. Ele reforçou o pedido de que toda população fique em casa para diminuir o contágio.

“Uma heroína que perdeu a vida para salvar vidas. A luta de Adelita Ribeiro, técnica de enfermagem e laboratório, morta aos 38 anos, vítima do coronavírus, jamais será esquecida pelo Estado”, escreveu o governador.

A secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, também divulgou uma carta lamentando a morte da servidora pela Covid-19. “Demonstrando amor à profissão e ao próximo, ela serviu à sociedade ao exercer seu trabalho com dignidade e coragem. … A ela, nos curvamos em profundo agradecimento e rogamos ao Pai que a acolha em seus braços de misericórdia e amor”, disse.

Uma colega de trabalho usou a rede social para definir Adelita: “maravilhosa, incrível, alegre e batalhadora”. Ela conta que chegou a encontrar a técnica de laboratório na UTI do hospital onde ela estava internada, que a paciente estava fraca, mas ainda mantinha o bom humor.

O Hemolabor, um dos locais onde Adelita trabalhava, também publicou mensagem lamentando a morte da funcionária. “Toda instituição está consternada e apoiando a família neste momento difícil”, afirma a nota.

G1

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