Os técnicos da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, enviados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, fizeram uma vistoria na tarde desta quinta-feira (19) no trecho da falésia que desabou e matou um casal, o filho de 7 meses e o cachorro deles na praia de Pipa, litoral do Rio Grande do Norte.
Após a análise inicial, a equipe disse concordar com a interdição temporária do local. O trecho foi fechado pela Prefeitura de Tibau do Sul um dia após o desabamento.
"A ação de curto prazo é essa que já está sendo feita pelo município, que é a ação de isolamento. Porque as outras ações carecem de estudo e de projeto. Então, tudo isso tem que ser feito com muita calma e muita tranquilidade pra que se tenha a eficiência desejada", disse o geólogo Érico Borges, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
A equipe coletou amostras das falésias para análises que podem ser usadas para decisões futuras no trecho. O geólogo explicou que qualquer medida de proteção a médio ou longo prazo na região depende de um estudo mais aprofundado.
"Tudo isso carece de estudo. Nós temos uma coleta de dados e já existe um trabalho sendo feito pelo município, que é anterior ao evento que ocorreu, justamente para propor uma norma de conduta para proteger o turista e o morador local", disse ele em referência ao mapeamento das áreas de risco feito por uma equipe técnica da prefeitura.
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Por G1RN
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