A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou nesta sexta-feira (29) que recebeu o pedido de registro definitivo da vacina produzida pela Universidade de Oxford pela e AstraZeneca, com importação da tecnologia feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O pedido feito pela Fiocruz ocorre após processo que se iniciou ainda em junho do ano passado, a chamada “submissão contínua”. Os documentos exigidos pela Anvisa foram enviados enquanto ficavam prontos e no decorrer dos estudos, uma medida para agilizar a análise da reguladora.
De acordo com a Fiocruz:
Com a chegada dos insumos para a produção da vacina, 50 milhões de doses serão produzidas no Brasil até abril;
100,4 milhões serão produzidas até julho;
No segundo semestre, uma nova importação dos insumos será necessária. De agosto a dezembro, a previsão é de mais 100 milhões de doses.
A vacina já estava liberada de forma emergencial, mas, a partir da possível aprovação do registro definitivo da Anvisa, a Fiocruz poderá produzir e, caso haja uma fabricação mais rápida no futuro, até vender a vacina. Segundo a agência, o prazo máximo para a decisão final de registro é de 120 dias.
Aposta federal
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford é a principal aposta do governo federal desde o início das pesquisas.
Desde o sábado (23), o Brasil começou a aplicar 2 milhões doses da vacina de Oxford liberadas emergencialmente e importadas da Índia, produzidas pelo Instituto Serum. Além disso, também nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde anunciou a compra de mais 54 milhões de doses da CoronaVac, vacina da Sicovac em produção pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
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