O advogado de Elmi Caetano Evangelista, 74 anos, e Alain Reis de Santana, 33, presos sob a acusação de facilitar a fuga de Lázaro Ramos, 32, afirmou, nesta sexta-feira (25/6), que os dois nunca encontraram o maníaco. Ao contrário do alegado pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás nessa quinta-feira (24/6), a dupla negou qualquer envolvimento no caso.
Ambos foram presos ontem à noite. O idoso é dono da chácara situada na área rural de Girassol (GO), e Alain seria caseiro dele. Elmi foi detido por policiais penais do Distrito Federal, que haviam recebido a informação de que o serial killer estaria recebendo ajuda de moradores da região.
Segundo o defensor Ilvan Barbosa, os depoimentos do dono da chácara e do caseiro demonstram que os acusados são inocentes. “O empregado diz que não teve contato nenhum. O patrão mal passa pelo local. Durante a semana, dorme na cidade, vai lá só para alimentar animais. Não faz sentido essa prisão”, argumenta.
Até o momento, o advogado diz que não foram apresentadas as provas contundentes contra os acusados. “Até agora, o processo só tem o flagrante da suposta arma de fogo, que, na verdade, é de pressão. Isso não pode dar cadeia”, alega.
A expectativa é de que a audiência de custódia ocorra ainda na tarde desta sexta-feira para definir se os suspeitos continuam presos. “Estou empenhado para que a soltura ocorra hoje ainda, mas há a possibilidade de ocorrer apenas na segunda. Vamos acompanhar”, explica.
Apesar de querer a liberdade dos clientes, Ilvan diz que teme pela integridade da dupla. “A esposa dele (Elmi) me ligou já dizendo que está recebendo ameaças. O Elmi é um idoso, que passou mal ontem durante o depoimento, falando palavras desconexas. Ele não tem condições de passar por isso”, lamenta.
Foto: Reprodução/Metropoles
Por Metropoles
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