Um novo lote de cocaína foi apreendida no Porto de Natal na tarde desta segunda-feira (29), em uma ação conjunta da Receita Federal e Polícia Federal. A carga de 1.600 kg de cocaína estava misturada em meio a um conteiner de gengibre, que tinha como destino o porto de Roterdã, na Holanda. A informação foi confirmada pela TRIBUNA DO NORTE. De acordo com informações da Receita Federal, a apreensão causou um prejuízo estimado ao narcotráfico de R$ 360 milhões.
Esta é a segunda apreensão feita pelos órgãos federais em um intervalo de menos de dez dias. No último dia 20, a Receita e a PF apreenderam uma carga de 265kg de cocaína misturada em meio a uma carga de manga que iria para à Europa.
Neste final de semana, o jornal TRIBUNA DO NORTE contou em detalhes como os grupos criminosos utilizam o Porto de Natal para escoar à droga para a Europa. Investigações em andamento pela Polícia Federal e decisões judiciais mostram que há participação do narcotraficante Sérgio Roberto de Carvalho, 63 anos, conhecido como Major Carvalho, tido como um dos maiores traficantes de drogas do Brasil. Ele é conhecido como “Pablo Escobar Brasileiro”.
A droga foi recolhida pela Polícia Federal, que dará prosseguimento à investigação para identificação dos responsáveis, e respectiva responsabilização criminal.
Esta é a terceira apreensão de cocaína pela Receita Federal em 2021 no Porto de Natal. As apreensões anteriores, esse ano, resultaram em apreensão de 815kg da droga. A Polícia Federal investiga possível ligação entre as ocorrências.
“As ações da Receita Federal, com sua atuação na área aduaneira, visam promover segurança no comércio exterior evitando prejuízos aos exportadores, que eventualmente sofrem prejuízos com a contaminação das cargas enviadas ao exterior. A integração da Receita Federal e Polícia Federal tem como objetivo a proteção da sociedade, impedindo importante fonte de financiamento das organizações criminosas. Essas ações estão intensificadas a medida que aumentam o volume de exportações pelo Porto de Natal”, disse a Receita Federal, em nota.
POR TRIBUNA DO NORTE
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