Era um dos principais negócios pendentes para a 3R Petroleum, operadora independente e listada em bolsa, que comprou diversos ativos da Petrobras, durante a estratégia de desinvestimento da companhia.
A estatal se comprometeu apenas em manter em curso a venda dos ativos com contratos assinados e rever outros negócios. Já sinalizou o fim da venda das refinarias e ativos de transporte de gás natural.
A aquisição do Polo Potiguar contempla:22 campos de óleo e gás, bem como toda a infraestrutura e sistemas de dutos que suportam a operação
A transferência de todas as instalações do ativo industrial de Guamaré (AIG), que compreende as unidades de processamento de gás natural (UPGNs), a refinaria de Clara Camarão e o Terminal Aquaviário de Guamaré, um TUP (terminal de uso privado).
A 3R Petroleum se torna, assim, dona e operadora de infraestruturas essenciais na Bacia Potiguar, que se torna agora a primeira região produtora de óleo e gás do país com agentes majoritariamente privados com controle sobre sistemas do tipo.
São infraestruturas reguladas, com regras de aceso e serviços para terceiros previstas em lei e necessárias para estocagem, movimentação, processamento de óleo e gás natural e exportação, importação e cabotagem de óleo e derivados.
“A aquisição do Polo Potiguar representa um marco para história e construção do portfólio da 3R. O ativo amplia substancialmente a escala de produção e a capacidade de reposição e incremento de reservas nos próximos anos, posicionando a companhia como um dos principais players da indústria de óleo e gás da América Latina”, diz a empresa.
Ainda segundo a 3R Petroleum, Polo Potiguar trará flexibilidade comercial para toda a produção da 3R oriunda das concessões localizadas no Rio Grande do Norte. Ela cita:
Para o óleo, passa a ter acesso independente ao mercado internacional, podendo exportá-lo via Terminal Aquaviário de Guamaré ou refiná-lo na Refinaria Clara Camarão, abastecendo as distribuidoras locais;
E para o gás, acesso a uma nova carteira de clientes localizados na costa brasileira, passando a deter capacidade própria de processamento e compressão.
Por Jair Sampaio
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