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domingo, 7 de setembro de 2025

7 de setembro: a disputa pelo Dia da Independência nas ruas e nas redes


O fim de semana em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado volta a colocar uma data nos holofotes: o 7 de Setembro.

Tradicional dia de manifestações, o 203º aniversário da Independência do Brasil será um termômetro político, às vésperas da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista.

Atos da direita e da esquerda estão programados em ao menos 20 capitais. E analistas políticos preveem um ambiente de tensão.

"A oposição deve reunir maior número de pessoas. A tensão política deve atingir seu ápice no Dia da Independência, em meio ao julgamento", diz o boletim da consultoria Eurasia.

"Tô achando legal o PT de manhã ir para a rua em São Paulo, porque vai ser lindo para o pessoal ver quem tem o povo na rua, se o povo está com eles ou não", afirmou à BBC News Brasil.

Este será seu primeiro comício desde que prestou depoimento à Polícia Federal (PF) e teve seu passaporte apreendido, em 20 de agosto.

Do outro lado, o sindicalista Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma das organizações que com movimentos populares chama o ato da esquerda, evita medir forças.

"Se da parte deles tem [comparação], da nossa não tem. Só queremos chamar a atenção do povo brasileiro para este que é um momento decisivo do que será o Brasil nos próximos 30 anos, a defesa da soberania e a defesa do país. Esse é o recado", disse.

"Não queremos confronto. E não importa para nós o que eles vão fazer na Avenida Paulista. A história vai julgar o que aconteceu na Avenida Paulista e o que aconteceu na Praça da República nesse 7 de setembro de 2025."

As polícias montaram um esquema especial de segurança para este domingo.

No Distrito Federal, a operação inclui tropas especializadas, revistas pessoais, drones, câmeras de alta resolução e plataformas elevadas.

A Esplanada dos Ministérios foi interditada ainda na noite de sábado (6/9). Pela primeira vez, o Comando Militar do Planalto assume a segurança do desfile cívico-militar, com cerca de 4,5 mil militares.

Os atos ocorrem a curta distância: apoiadores da direita se concentram nas imediações da Torre de TV, enquanto a esquerda se reúne na Praça Zumbi dos Palmares, apenas 2,5 km adiante.

Em São Paulo, que deve concentrar as maiores manifestações, a Polícia Militar mobilizou efetivos do Comando de Policiamento da Região Central, Força Tática, Rocam e outras equipes de apoio.

Na capital paulista, a direita ocupa a Avenida Paulista, enquanto o Grito dos Excluídos acontece na Praça da República, também a pouco mais de 2,5 km dali.

No Rio de Janeiro, a distância entre os grupos será maior. A direita se reúne pela manhã na orla de Copacabana, e a esquerda, na Avenida Presidente Vargas, no Centro, a cerca de 10 km de distância.

Continue lendo: https://www.bbc.com/portuguese

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