ma ação criminosa assustou os moradores de Nísia Floresta, região metropolitana de Natal, na madrugada deste sábado (5). Uma quadrilha fortemente armada invadiu a cidade, disparou tiros em várias ruas e fez moradores reféns, enquanto explodia um caixa eletrônico. As informações são da Polícia Militar. O terminal pertence ao banco Bradesco.
Na fuga, os criminosos ainda trocaram tiros com militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Ninguém foi preso.
Segundo o tenente Moisés de Almeida, oficial de plantão no 3º Batalhão da PM, o crime aconteceu por volta das 2h30. Ainda é possível que o bando tenha atacado o cofre de uma agência dos Correios que fica no mesmo ponto comercial do caixa eletrônico. Parte do prédio desabou após a explosão.
De acordo com a PM, pelo menos três carros, entre eles uma caminhonete, foram usados pelos criminosos. A polícia não tem o número preciso de criminosos, que contavam com armas de grosso calibre, como fuzis.
"Quando chegaram na cidade, eles se espalharam em vários pontos do centro e ficaram atirando. Também pegaram algumas pessoas que estava bebendo e fizeram reféns. Elas tinham que ficar gritando que estavam sob o poder deles perto da Companhia da Polícia Militar, para os policiais não atirarem", disse o oficial.
Confronto
Ao fugir, a quadrilha deixou grampos de ferro na estrada, para evitar perseguição. Duas bananas de dinamite não deflagradas foram encontradas no local da explosão.
O Bope chegou ao município minutos após a fuga dos criminosos e iniciou uma busca na região. Parte do bando foi encontrado em um matagal no bairro de Cajupiranga, já em Parnamirim, também na Grande Natal.
Segundo o tenente Rafael Dias, oficial do batalhão, houve confronto. Na troca de tiros, os carros de polícia foram alvejados. Nenhum militar se feriu. Os bandidos conseguiram fugir de carro.
Segundo a PM, o Corpo de Bombeiros foi acionado para avaliar a estrutura do prédio. A Polícia Civil vai investigar a explosão do caixa eletrônico. Já o caso da agência dos Correios será apurada pela Polícia Federal.
Fonte: G1RN
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